quarta-feira, 4 de junho de 2008

O Canudinho

Era uma daquelas noites agradáveis em Brasília. Meio friozinho sim, mas nada que chegasse a realmente incomodar. Quinta feira, quase onze da noite e eu estava assistindo uma aula na faculdade (Eu fazia um curso de pós-graduação a noite naquela época).
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Diante da SUA expressão serena, tranqüila e quase entediada, percebo que você, leitor, não se deu conta ainda de quão dramática era aquela situação (sim, esse é um blog interativo!). Vou dar uns segundos para você voltar e ler o parágrafo acima para descobrir o que está errado... Vai, lá! Eu espero...
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Nossa, que demora... E ai? Nada ainda? Vou tornar mais fácil para você... Quinta-feira? 23:00hs? Eu sentado numa sala de aula?? Hã? Hã? Meu Deus!! Você não vê que está tudo errado?? Bares lotados, pessoas bebendo e se divertindo e eu estava alí, assistindo uma aula de Gerenciamento de projetos de Coop..zzzzzzzzzzz.. Vê? Eu não consigo nem pronunciar o nome da matéria sem dormir...
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De qualquer forma, nem tudo estava perdido. Já era praticamente um ritual sairmos depois da aula, como um grupo sedentário (que tem sede) em busca de bares que permitissem nossa barulhenta e incômoda presença (tá, estou falando só de mim de novo), só para falarmos mal daqueles que não se encontravam (sim, sou eu novamente!).
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Entretanto, nessa quinta feira em particular não conseguimos levantar um grupo de guerreiros que quisessem desbravar os mistérios que a noite trazia (eu sei, ficou brega mas achei legal - O blog é meu!). Todo mundo tinha compromissos (entenda vida social). Mas não me dei por derrotado. Entediado mas perseverante, consegui demover um amigo da idéia estúpida de ir para casa descansar "porque tinha que trabalhar no dia seguinte" e consegui convencê-lo de sairmos para um boteco qualquer (qualquer um que tivesse mulheres, claro!)
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Seguimos então para um pub na Asa sul que era famoso por ter seu chopp produzido aqui mesmo na cidade (o que realmente não é lá grande coisa mas ainda é álcool!). Eu confesso que sempre gostei de pubs. Acho que por ser um ambiente mais reservado, acaba sendo freqüentado por uma galera mais madura. É apertadinho e quente, é verdade, mas sempre uma galera mais interessante que nos bares abertos. Particularmente as mulheres.
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Talvez essa opinião seja apoiado pela proposta "Rock and Roll", coisa que eu gosto muito e que difere seu público de 90% das casas que tocam musica Funk (CrééeéUDO!), axezenta ou sertanejentas (direitos registrados dessa palavra – Se for usar, pague!). Mas ao meu ver existem mais chances de se encontrar pessoas legais, embaladas pelo som de STROKES, CAKE, ARTIC MONKEYS ou INTERPOL do que embaralhado pelo som do Mc Créééuuu (créu, créu, créu), Maicon & Marconi, Axé blonde ou vixe mainha (sim, tive que pesquisar no google para descobrir o nome das "bandas"..). Afinal, pega muito melhor você dizer no futuro "Eu a conheci quando tocava "You only live once" (Strokes) do que, "Eu a conheci quando tocou Bebeu, caiu e levantou"...!
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De volta a nossa história, "nossos heróis" (sim, nós mesmos) havíamos finalmente chegado ao dito pub. Eu estava de terno pois, como eu disse antes, tinha saído direto do trabalho para a faculdade. Tirei a gravata, desabotoei a camisa e mantive o Blazer. Estou explicando isso porque não é o tipo de roupa que se vê nesse ambiente. Todo mundo bem casual, jeans, camiseta e tênis, e eu de blazer. Acho que isso talvez pode ter influenciado para o evento que se desenrolaria mais tarde.
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O lugar não estava lotado, mas ainda assim estava movimentado, as pessoas se deslocavam de um lado para o outro. Seguimos para o andar superior do Pub de onde poderíamos ver a banda. Nessa noite em particular o "Mr. Magoo", uma banda local, estaria se apresentando. Até aquele momento eles não tinham entrado e a noite era embalada pelo som mecânico provido por um DJ no térreo. As pessoas se esbarravam na escada, uns descendo outros subindo. Lá em cima, o ambiente tinha uma iluminação tímida. Mesas, cadeiras e o balcão eram todos em um tom de madeira escura, deixava a atmosfera do bar mais aconchegante. Não haviam mesas disponíveis então ficamos no balcão. A música alta era acompanhada pelo ruído abafado de vozes das conversas e dos risos. No telão rolava um jogo de futebol.
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Pedimos o chopp da casa (que eu acho meio esquisito, acho que é feito de trigo, mas tem dia que desce bem). O som alto fazia com que tivéssemos que nos aproximar e falar alto para nos comunicarmos e/ou para fazermos os pedidos para as garçonetes. A conversa variava basicamente sobre o mesmo tema. Sapatos (sim, porque como vocês bem sabem, quando nós, homens, nos reunimos a pauta é sempre sapatos (Nossa, você viu aquele alí, não combina com a bolsa, que gafe!!).
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Tá, confesso que eventualmente, quando cansamos de falar sobre os sapatos, tocamos rapidamente num tema que sempre causa controvérsia e polêmica. O misterioso e incompreensível universo feminino (mas isso é coisinha de 5 minutos mesmo, depois voltamos a falar de sapatos). Experiências pessoais. Lições aprendidas (ou não). Frustrações de relacionamentos. Nada muito emocional ou íntimo, como é típico da conversa entre amigos homens (os papos emocionais e íntimos reservamos para as amigas mulheres, tão mais solidárias para esses assuntos). É claro, tudo isso sempre mantendo o radar ligado. Eventualmente um dos dois interrompia a conversa com o alarme: "nossa, olha essa..." ou um "Muito gatinha..." e deliciávamos nossos os olhos nas curvas, costas pernas e outras "partes" das meninas que desfilavam na nossa frente. Aguardando quem sabe, o momento certo de fazer um contato (o que normalmente acreditamos que seja o momento em que nos estamos completamente bêbados e não conseguimos perceber que esse nunca é o momento certo!).
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A banda já tinha entrado e a noite era embalada por covers do The POLICE, INXs, U2, Bon Jovi. Basicamente anos 80.
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Foi nesse momento que ela entrou. O mundo parou. As pessoas se silenciaram. Todos os olhares se voltaram para ela. As luzes se desligaram pois ela iluminava o lugar com apenas um sorriso. Tão brilhante como um sol, ela se movia em camera lenta ou era o tempo e o espaço que se rendiam diante da sua presença. Eu via a luz. Ela era a prova viva de que parte dos seres humanos descendem dos felinos, e não dos primatas. Linda mesmo.
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Ela deveria ter uns 23 a 26 anos, por volta de 1.60. Cabelos castanhos, lisos e brilhantes, rosto de anjo, auréola e asinhas. Ela flutuava no ar com seu narizinho perfeito que exibia um brilhante como piercing. Tinha uma tatuagem tribal no braço, logo acima do bíceps. Calça branca de tecido fino e elástico que apertava nos lugares certos era acompanhada por uma camisetinha justa que denunciava um vislumbre da sua barriguinha perfeita. Tudo nela era inha. Ela vestia um estilo mulher- hipnótico que me fez esquecer de coisas mundanas e superficiais tais como respirar (até eu ficar roxo por alguns segundos).
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Cutuquei o meu amigo discretamente e apontei para ela com o queixo. Ele cuspiu o chopp de volta no copo só para soltar um comentário capaz de definir aquela mulher como somente um intelectual como ele teria capacidade de construir: "PUTZ! QUE GATA!". Entretanto, o tempo, as luzes e os sons voltaram ao ritmo normal logo que eu ví que ela se virou para beijar um sujeito que estava ao lado dela. Só então eu realizei que ela estava acompanhada e eu não tinha notado a existência do sujeito até aquele momento (talvez devido a luminescência natural que ela emitia). Como na história da Bela Adormecida, um "ploc" foi o suficiente para quebrar o feitiço que me prendia. Ninguém é perfeito, pensei. Então voltamos a olhar para o telão e prosseguimos com nossa profunda conversa sobre as mais gatas do trabalho intercalando com as mais gatas do bar.
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Passadas algumas horas, nossa noite chegava ao fim. Eram quase duas e tinhamos que ir, afinal , essa não era uma balada, era apenas um happy hour de quinta "pós-pós", só pra relaxar (de novo, eram "só" duas da manhã, imagine se fosse mesmo balada. Voltava para casa na segunda?). .
Foi nesse momento que a banda começou a tocar o seu grande hit. A música já é uma marca da banda registra os momentos finais da apresentação. Embalada num ritmo de rock anos sessenta, a letra repete em seu refrão:
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"Se eu tivesse um canudinho, eu chupava você,
Pra dentro do meu mundinho, pra comigo viver..." .
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É sério! Essa é a letra... Procura no google pra você ver.
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De qualquer forma, ignorando qualquer duplo sentido que sua mente pervertida possa ter interpretado, eu já me preparava para deixar o lugar, quando reparei que alguém me olhava fixamente. Você deve se lembrar daquela aquela gatinha, gatinha, gatinha de tatoo, aureóla e asinhas que eu levei um parágrafo para descrever? Então, ELA agora olhava na minha direção. ELA! Mas, não deve ser eu, pensei. Olhei para trás, e tudo que eu via era o balcão. Tinha que ser um engano.
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Eu já havia percebido algumas vezes durante a noite. Mas o meu cérebro se recusava a aceitar aquela possibilidade. Calculei as probabilidades daquilo ser real, mas os resultados sempre eram negativos. Além disso, ela estava acompanhada (do que eu estou falando? Mesmo que não estivesse...), como eu disse, só podia ser um engano.
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De repente, ela fez um sinal pra mim. Se levantou da mesa onde estava e veio em minha direção sorrindo com a cabeça meio baixa mas com o olhar fixo na minha direção. A franja castanha fazia com que os cabelos quase cobrissem seus olhos que, imagino, fossem verdes. Pensei: "Com sorte ela vai cuspir em mim". Mas não cuspiu. Se aproximou. O som alto da musica do canudinho rolando, fez com que ela chegasse bem pertinho. Pude sentir o perfume dela e me senti tonto por um instante (não tem nada a ver com os 5 chopps que eu tomei, juro! Foi o perfume dela, O PERFUME!). Ela segurou no meu braço levemente e chegou mais perto dos meus ouvidos para não gritar (ela vai perguntar as horas, pensei). Sua voz fez meu coração acelerar com um simples "Oi, tudo bem?" e sem esperar resposta, se aproximou mais do meu ouvido e disse pausadamente: "O meu namorado está perguntando se você tem um canudinho para me emprestar". Pude sentir ela sorrir.
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Não esbocei nenhuma reação. Na posição em que eu estava, fiquei. Eu sei o que você deve estar pensando (ou talvez não). Mas diante daquela situação eu tinha que analisar toda e qualquer outras possibilidades além das mais óbvias. Não sou um cara que costuma receber cantada de mulheres, principalmente em boates, com certeza nunca recebido cantada de... um casal (???), se é que era isso que estava acontecendo ali. Procurei apoio no meu colega mas ele havia se afastado para me deixar a vontade e me encarava boquiaberto do outro lado do bar.
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De qualquer forma, ao ouvir a pergunta, meu cérebro foi ativado. Milhares de descargas elétricas, sinapses e reações químicas aconteciam em milisegundos. Neurônios processavam freneticamente a informação recém chegada. A sobrecarga de energia provocou um grande congestionamento nas vias cerebrais. "Talvez eles estivessem zoando comigo?" (o cérebro processa essa possibilidade). "Quem sabe eles tivessem me confundido com um narcotraficante, e sendo assim, com certeza teria um canudinho no bolso" (o cérebro também processa essa possibilidade).
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Os neurônios, confusos, se reuniam e um comitê legitimamente eleito decodificava as possibilidades. Quando estavam prestes a emitir um parecer definitivo sobre qual seria a minha melhor resposta, um tumulto tomou conta do cérebro, provocando a morte do neurônio líder. Este foi substituído por um neurônio ditador o que gerou muita insatisfação, resultado no surgimento de um pequeno foco de neurônios. Uma sangrenta guerra cívil dizimou milhares de neurônios inocentes, enquanto um grupo de neurônios ameaçava declarar a independência do cérebro dos outros órgãos. Várias áreas vitais do corpo entravam em greve. Uma ala radical dos neurônios fanáticos que não tinham sido afogados pela cerveja, decidiram pelo suicídio coletivo (outros milhares morreram). Os sobreviventes, cerca de meia dúzia, resolveram se organizar para emitir uma resposta.
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Passados alguns milésimos de segundos consegui organizar uma uma oração coerente que evidenciaria minha rápida e sagaz capacidade de análise. Com meu raciocínio na velocidade de um raio respondi com segurança total: "Hã?....O que???".
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Ao ver a minha reação ela repetiu delicadamente, desta vez mais alto e mais pausadamente, da mesma forma como você explica algo para alguém com problemas mentais: "O MEU NAMORADO ESTÁ PERGUNTANDO SE VOCÊ TEM UM CANUDINHO PRA ME EMPRESTAR?" AH, agora sim! Por um momento eu pensei ter entendido outra coisa. Mas agora que ela repetiu, tão claramente, um novo leque de possibilidades se abria. Me recompus e agora, sabendo que não se tratava de um engano da minha parte, eu respondi com toda a segurança e convicção: "Querida, me desculpe mas... eu não estou entendendo..." (o meu cérebro havia desistido de mim já fazia algum tempo.)
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Senti que disse algo errado porque, ela soltou meu braço. Se afastou um pouco, olhou nos meus olhos e disse... "ah não? que pena". Virou de costas e foi até o namorado. Acompanhei com os olhos. Ele estava sentado. Ela se aproximou e cochichou algo no ouvido dele. Ele se levanta, pega a jaqueta e sorri pra ela. Os dois passam por mim como se eu não estivesse lá. É claro, eu mantive a pose e o olhar fixo no telão sem olhar de volta para eles, e continuei bebendo a caneca de chopp que já se encontrava vazia fazia uns 30 minutos. Ao passar por mim, o cara que ela acompanhava me deu um tapinha no ombro e fez o sinal de positivo. Sem parar desceu as escadas. E lá estava eu, parado, bebendo meu chopp fantasma com a maior cara de idiota que eu consigo fazer, fingindo que aquilo era a coisa mais natural do mundo.
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Não pensem mal de mim. Não me considero um "total idiota" em 35,7% do tempo. Talvez só um idiota regular, mas não um total idiota. Ainda hoje não sei o que ela.. er... ele... Quero dizer... Eles... queriam mesmo. Talvez seja óbvio pra você, mente maldosa que lê esse blog, mas pra mim não foi. Aquele era um ambiente normal e hetero e não uma casa de swingers, pelamordedeus! Ninguém se aproxima daquela forma, alí. Pelo menos eu nunca tinha ouvido falar disso.
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Eu tento me convencer que as histórias desse blog podem acontecem com qualquer um. A única diferença é a forma como você interpreta esses eventos. O caso da Herbalife, os filmes de terror ou bater a cara no vidro são situações normais que poderiam acontecer com você também. Mas essa história do canudinho colocou abaixo todas as minhas teorias. Adaptando uma frase de Homer Simpson, eu diria: "Deus, porque coisas que acontecem com gente estranha, vivem acontecendo comigo"????
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Depois disso tudo, eu ainda me pergunto, existe uma resposta certa para a pergunta que ela me fez? "Não?", "Terças, quintas e sábados?", "Canudo eu não tenho, mas se precisar de mangueira..." (desculpem, não resisti. propaganda enganosa ainda é crime?) . Convenhamos que é difícil, tomar qualquer decisão naquele momento, de forma tão repentina e num ambiente barulhento e com o cérebro flutuando em meia dúzia de chopps, ainda mais diante de uma pergunta tão bizarra.
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Confesso que me senti seduzido pela beleza dela mas toda vez que eu penso nisso, o envolvimento da palavra "namorado" na frase construída por ela, faz com que meus circuitos congelem e eu entre em transe balançando os braços alternadamente gritando "PERIGO, WILL ROBINSON! PERIGO!!" (só quem tem mais de 30 vai entender).
O curioso é que quando conto essa história, muita gente, faz parecer fácil: "Pô cara, não era óbvio o que ela queria?" (talvez mas... e daí?). Outros dizem "Ah, pô, você é muito lerdo"(ignorando qual seria a resposta que ele daria). Acho que, diante da bizarria da situação e na hípotese de se tratar de uma proposta indecente, a única resposta apropriada seria aquela que acompanhava as sacolinhas da padaria anos atrás: "Obrigado pela preferência, volte sempre" (assim você ao menos mantém o nível de insanidade!).
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Finalmente, para concluir, quando o casal se retirou meu amigo imediatamente veio até minha direção para saber o que tinha rolado. Eu contei para ele os detalhes que relatei aqui. Desde então ele me chama de "Seu Canudo". Nunca mais saímos juntos.
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Depois que terminei de postar essa história recebi muitos telefonemas perguntando e/ou comentando o que diabos aquela menina queria...
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Na boa, eu não consigo acreditar que seja um convite para aquilo que vc acha que é... (MENTE SUJA!!) Pelo menos não alí e não daquela forma...
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Porque não poderia ser apenas uma menina inocente que me viu de terno e pensou que talvez eu...er... tivesse uma caneta... no bolso para ela... er... Usar... o canudo para.. sei lá, cheirar pó?? (Porque? é uma teoria, não é? Mas eu realmente não sei o que é pior...)
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Então, o que você acha? Comenta ai!

8 comentários:

Anônimo disse...

Passou agora, na agenda cultural do DFTv, a musiquinha que vc tanto se identifica...kkk
Legal
Lembrei de vc, na hora

Eliezer disse...

[inside joke mode on] Ô paraíba!!! [inside joke mode off]

Vc e essa sua mente suja, ela só perguntou do canudinho pq o namorado dela comprou um toddinho que veio sem o canudinho!!! Óbvio, daaaarrr rs

[inside joke mode on] Paraíba rs Já era brother.. só vou te chamar de paraíba agora... hahaha

Ikarow Wax Wings disse...

[sifudê mode on] brother o caralho, meu nome é zé pequeno!!! [sifudê mode off]

Eliezer disse...

Paraíbaaaaaaaaaaa uhuuuuuuu hahahahah

James Figueiredo disse...

Ôu, sua tira aparece no Jacaré Banguela e você NEM COMENTA?!
Fala muito sério, leitão!

Beijos,
J.

Ikarow Wax Wings disse...

HAHAH!! LEGAL!!

Eu já tinha desenhado, esperava que eles publicassem hoje mas eu porque vc me avisou..rs

Unknown disse...

caracas, amo aquela música e sou amiga do pessoal da Magoo... vc tinha q me mandar ler o blog? rs... agora não vou mais poder cantar a música sem lembrar vc, hehehehe.. bjks

Renata Vargas disse...

Adorei oo apelido: Seu Canudo...kkkkkkkkkkkkkkk